Timão investiu mais de R$ 68 milhões em Pato, entre salários e a compra junto ao Milan
O técnico Cristóvão Borges está decidido a promover a reestreia de Alexandre Pato com a camisa do Corinthians no próximo sábado, contra o Figueirense, na arena. Se o atacante está prestigiado junto à comissão técnica, o mesmo não se aplica à diretoria alvinegra. “O Pato está de sacanagem com o Corinthians. Ele já teve três propostas boas para sair, mas recusou todas”, alega um diretor, que prefere não se identificar.
“O negócio com a Lazio, por exemplo, estava fechado. O Corinthians ficaria com quase R$ 8 milhões e se livraria de pagar os salários dele até o fim do ano. Mas o Pato não quis ir”, explica o dirigente, referindo-se a uma negociação de dez dias atrás.
A diretoria corintiana está convencida de que Pato ficará até o fim do contrato no Parque São Jorge, ou seja, em dezembro, a menos que apareça oferta de um gigante da Europa. Desta maneira, impedirá que o clube recupere alguma parte dos R$ 45 milhões investidos para contratá-lo do Milan, em 2013. Para piorar, ainda fará com que o Timão gaste mais de R$ 5 milhões com seus salários até o fim do ano.
Os motivos para a vingança? “O Pato deve ter ficado na bronca com as declarações dos nossos dirigentes”, avalia o cartola, lembrando que o presidente Roberto Andrade já admitiu publicamente que rezava todo dia para Pato ser vendido, enquanto o ex-presidente Andrés Sanchez ameaçou mandá-lo ao Bragantino caso o atacante não quisesse ser vendido.
Antes de dizer “não” à oferta da Lazio, Pato já havia revoltado o Corinthians ao recusar uma proposta milionária da China, em janeiro. Ele receberia mais de R$ 3 milhões de salário por mês, enquanto o Timão conseguiria de volta a maior parte do dinheiro investido.
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